Thursday, August 31, 2006

Jornal Reptiliano

Abriu um novo centro de satanismo, os J.O.S. Um centro do melhor. Queiram escutar a voz de Jesus Satânico, lider da seita.

"De que forma se pratica a espiritualidade na sua seita?"

"The Great Pink Space BallThe great pink space ball is the higher self of your demonic being, and the demons speak to you through the Pig Pink Space Ball in different voices. There are other space balls different shapes, sizes and colors and even textures but the Big Pink on means that you are very satanicly evolved through powa meditation. Now the hairier the better with it comes to the Big One because being more hairier means the more evolved the Pink Space ball is. However, if you see the other space balls then you are doing Very well and in touch with the angelic demons. Powa meditation is meditation where you feel the Powa, the Powa of the Lord Satanic Jesus. You feel the satanic holy spirit flow through your chockers, "energy centers," and you start speaken in tongues. Tongues meaning, "seiriosdfiiiiieeettteiiietijw2ojrdfsf" and you feel a Big Fat tongue of Fire go up through your butt hole up through the crown chocker. Oh what great spiritual bliss you will feel. Then you will shout out loud, Hail Jesus! Praise Satan! Getting StartedBy sitting lotus posision like having your tail between your legs and feel the Powa surge through each chocker starting through the base on up all seven. You will say ddddddddd dooooooooo pppooooooo moooooo kooooooooo pppppeeeeee wwwwweeeeee and it is like C*M coming out of the top of your head. Be careful that your head doesn't spin around like on the Ecorcist, that can be quite uncomfortable. Then you will float off into space land like a space cadet and get in touch with your demon guide and eventually you will see the Great Pink Space ball. Remember the hairier the better.The Staff wish you luck on this spiritual journey, but you MUST have us talk you through the meditation all the way. You have to check in with us and ask all kinds of questions to make the staff feel like we are worth something. It is good for our self esteem you see because we live in run down trailers and say Heil Hitler all of the time. So please consult us before Every space journey.Hail Father Jesus!


The chocker system is a very complication system for the chockers represent the "black son" you know that Nazi thingy that looks like a black spiter. So the Nazi thingy starts spinning around in your chockers centers of your body and as they open up, the jews cannot take advantage of you you know. Having the chockers open up makes the jews run the other way. Really we are not nearly as good as the Jews are and we are jsut trailer trash but we need to pick on a classy group of people the Jews to make us feel better about ourselves. So open your chockers today so the Black Jew Space Balls will not inharit your body.

Also, the little green men are the demons that we call friends. And ifwe tune into their guidence, they will whisper in our ears and tell usright from wrong, good from evil. Now we are at JoS really confusedbecause what is right for one person is not for another like taking adump on the side walk. It is very right for some folks and they do itwhen they get the urge mooning the whole neighborhood in the process.Iz it wrong to take a doo doo on the side walk? Why no it isn't becausethere is not right from wrong, doo dooo whatever you choose to. And whocares what the neighbors say for you are doing what YOU feel is rightnot what everyone else thinks.



Neste momento Shiva entrou na sala "Learn to speak proper english"


"Senhor J.S., como defeniria a sua seita?"

"We believe that Jesus is for Satan and Satan is for Jesus. We do get it confused at times but we worship the 2 as 1. Both Jesus and Satan is a true alien God from the planet "Wotussy" Two gods in one so we are not in contreversy with ourselves. But we do get things twisted around at times such as inverting Satanism into Christianity and the other way around. You get the general idea. Blessed are those who walked through the gates of hell, or should I say heaven and joined this church tonight. You will be blessed by the Satanic Jesus. Good, evil there is no good or evil there is just is and we are IT boys and girls. We are the one race the superior race hand picked and chosen by Christ Satan for his job at hand the rest are just wanttobees. The rest of the human race is crap, junk. So if chirst Satan appears to you as a Large Pink SPACE BALL then you Know it is the True God!"

Neste momento irrompeu pela sala uma acólita, que se identificou pelo nome de 666 solitária, falando para o gravador organico vivente no timpano do nosso jornalista reptiliano:

"I have been talking with the great space pink ball and it has informedme that we are to bow down to a Miss Cat and a new god has arrived heis the god of misspelled words he is an agry god that is all the greatpink space ball has toled me"


Finalmente Adão empurrou esta senhora e tomou a palavra:

"Opinions are like assholes everyone has one, except some stinkworse than others." My point is if you don't know what the hell youare talking about then shut the fuck up. Us, superior humans don'tneed to hear your bullshit anymore!"

De volta ao Jesus Satânico:

"Yes, we are ALL satanic sinners in the Satanic Jesus's eyes. We all need to get on our knees and be purged of the green nectar of enlightenment. We all are human and have assholes and we must clean ourselves out of the impurities that life has brought to us. Drink you Xlax and be clean of sin. Blessed be the Satanic Christ!

HP 777=777=777=777=777"

Neste momento Shiva voltou a interferir, falando em belo portugues:
"Porém, desta vez, venho como vitorioso Dionisio, que transformará o mundo num feriado permanente"

E por agora o jornal já revelou demasiados segredos para uma humanidade despreparada!







Wednesday, August 30, 2006




Tu, meu amor,
és tudo aquilo que eu mais abomino.

Eis as palavras do PAPA no seu discurso:


Hey porcos do caralho. Precisam de algo novo? Os porcos precisam sempre de algo novo, então os desejos corrompem-se, os designios torcem-se, as peles pucham-se, a carne viva torce-se de prazer, ah que bem estar.

Eu conheço o vosso bem estar. Quando voces assim ficam depois de comer os nossos sonhos que derramamos pelas veias do trabalho arduo para o chão, e depois ressonam com tanto ruido que ninguém mais dorme. Então no fundo da confusão nós apercebemo-nos, que não ha coisa melhor, que agora sim está tudo bem.

Os porcos do caralho são as bestas mais sinceras, aceitam o parasita que são, fodem só porque sim e tal, e bebem e até cagam e passam o tempo uns com os outros porque sim. Também os porcos já foram mais que gente, e que nojo tenho eu de gente. Também os porcos já sentiram profundamente. Mas no fim a natureza ganha sempre. Porcos são porcos. Orgulhosamente porcos.

Por exemplo, entre os porcos, aquilo que de mim ainda é puro, é uma abominação para o mundo. Essas pequenas emanações de uma essência que não é nossa mas que se liga de alguma forma a uma utopia constituida de divindade, são pequenos abortos momentaneos enquanto se formam os porcos na fabrica.

A minha profissão papal é construir porcos nesta fabrica, amando-os, sacrificando-me, e sendo uma besta obcessiva e doentia por uma causa sem salvação. Como o outro gajo que morria pelos pecados. A melhor forma de levar alguém à perdição é estar lá para ele. Isso tira-lhe a teimosia da revolta presente na solidão e fa-lo sentir-se sem mais desculpas para continuar a ser mais que gente.

Os meus ministros tentam parar isto e isto vem e a marcha suina passa-lhes por cima enquanto eles rezam doentiamente. Nós temos de ser febris, porque ainda acreditamos na humanidade, porque ainda fingimos, porque ainda tememos os porcos de merda que somos.

Todos os porcos precisam de perolas para serem porcos. Todos os outros precisam de se discutir a si mesmos nos porcos, de se odiarem, de se aperceberem, de no fim acordarem a conspurcar em perolas. E que mais ha para fazer neste pedaço de relações sociais? Julgar que se tenta e desistir e conseguir para desistir. Blablabla. Os porcos fazem por fazer. Deitar fora a perola e ficar com a lama é o mais nobre que um suino pode fazer.

No outro dia parei, junto a um rio, muito limpido. E lavei-me. E esperei mais uma vez por aquele rio emocional da minha mulher escarlate, gosto de pensar que me torno porco só por ela e que só ela me pode fazer esquecer que sou porco. E que o mundo inteiro fechou os olhos da amada, deixando sonhos de tudo o que poderia ter sido o nosso mundo, então dissolvi-me no mar e consegui desaparecer, como quando os porcos rasgam a pele, e fui desembocar em lama, sempre em lama. Uma lama de mentiras. Uma lama da merda mais imunda. E consegui ainda senti-la ali. É aqui encontro o Senhor das Mentiras, do qual exerço sacerdocio.

Deixa-me foder tudo o que tu fazes, estou faminto, fussar em todas as tuas coisas, depois deixa-nos ser algo real e verdadeiro não é? Rouba-me a alma que eu não tenho. E quando me usares lembra-te que o ultimo a ódiar é sempre aquele que ódeia melhor. Eu venho com uma mensagem de amor! Sim pois no fim não sois vós, amada humanidade, a minha mulher escarlate? Eu mostro-vos a luz que cega, eu sou o pastor de cegos, eu sou cego, eu sou verdadeiro! Então todos os porcos se precepitaram para o precepicio. E o mundo o mundo ó amada vindo directamente de ti, feito directamente para ti, não nos cansamos de nos matar.

E lá no céu não ha um Deus, digo-vos eu pela minha autoridade papal, digo-vos que todos os sinais vos farão estar perdidos na mesma, o burro que segue a cenoura não deixa de ser ainda mais burro. Mas tu és mais doce que o Sol, e quando me venho em ti não deixo de querer mais. Não ha deus no céu mas existes tu na terra. Então eu disfarço todas as tuas feridas para depois observar o teu olhar horrorizado, pela minha sujidade interior na tua, pelas novas fendas que não percebeste. Pelas novas fendas que não percebi. Pela sujidade que não quis ver em ti. Então pudemos sugar-nos um ao outro, a pus, o sangue, tudo isso, e ai saberemos que nos amamos. Doença... E quando dizes que fazemos amor estas a violar-me por me fazeres violar-te, e a complicar-me por me fazeres complicar-te, e a querer procurar e iventar uma puta de alma só para fugir de mim e de te foder simplesmente como animais. E de me possuires simplesmente como um animal possui a presa. Isto é a aproximação de Deus, estar isolado e odiado a odiar, a procurar ajuda, a projectar e perder a razão, a cheirar o sexo alheio e sofrer, então somos perfeitos e procuramos escolher outro alguem. No fim é tudo igual não é? Quando sentimos o interior dos outros na penetração, são as nossas proprias entranhas que se derramam em amor, e depois as estrelas todas e Deus na sua eterna misericordia.

Raios, acordem. Querem algo novo? Sempre algo novo que é sempre a mesma velhice porque sois velhos, porque não passais de deuses eternamente moribundos. E quando acordardes descobrireis o verdadeiro sono, ou as garras do suicidio.

As vossas cabeças serão como buracos, possivelmente preenchidas de dinheiro também, e vós ajoelhados a todas as futilidades sereis impelidos pelas leis da vida. E prometerão sempre que vão mudar um dia, viver o sonho, porque faz parte da doença, porque até a ideia de cura é o virus. E o que é que vocês merecem? Façam uma longa e funda introespecção, porque o que vocês merecem será sempre o vosso destino.

Então na voz de Deus e na voz da amada tudo era decadência que se preserva, e muitas caras plásticas e almas de cinzento. Não ha mais dor, esquecemos o medo, fussamos alegremente. Os procos vencem, e de novo está tudo bem. Adormecemos. Esquecemos. Encontramos o nosso destino. A carne para a carne.

Então eu sofri, e soube que tu eras uma traição, uma facada nas costas, e que sempre o foste. Tal como eu, especialmente para mim mesmo, e que tu eras a faca que eu segurava.

Naquele dia, depois de reflectir um pouco, ó meu povo de merdas sem futuro, entrei na minha lumusine e soube que era Deus. Eles dizem que todos os homens são uma estrela. Mas eu sei que apaguei cada uma delas para fornicar os seus corpos decrepitos e decaidos. Passei a procurar as pessoas pelo cu, como vi que assim me procuravam, para cheirar e beijar. Tudo se resume ao cu, e ao nariz, e às posições. Eu voltei-me para mim mesmo e disse no mundo: como raio é que me safei sem ser absolutamente vão? Como é que, anteriormente, me poderia deixar levar por sentimentos e profundidades, isso não é viver, é sobreviver e sofrer. Mas agora eu sou belo e escolhido como o resto da gente.

Mas ha ainda determinadas praticas religiosas que devem ser tomadas em consideração:

1 uma injecção ocasionalmente de loucura, seja por bebida, por drogas, ou por oversode de vazio

2 um corte feito diariamente na carne, para reproduzir a lembrança da dor e do sentimento, de forma a enganar a própria morte para o resto do dia

E o papa encerrou o seu discurso, no seu trono de mentiras e merda, na sua coroa de mente quebrada, na sua noção de tempo de que, como individuo, continua sempre em si mesmo e todos aqueles a que se dedica se transformam. Então a lama transformou-se em pó.

Monday, August 28, 2006

Jornal Reptiliano


O Jornal seguiu para Houston, onde de momento o desemprego aumenta e a má sorte atormenta. Os miseráveis atingidos por esta praga foram acusados de serem satânicos e logo dai o mau fado. Sacana do Mephistopheles já não faz nada decente. Todavia uma bruxa decidiu falar em publico e relacionar os recentes eventos com o alinhamento dos planetas, a população tornou-se de imediato mais pacifica, esquecendo-se que fora o diabo o mestre nas artes astrologicas.

Na cidade está a viver, precisamente, o Diabuda e decidimos saber a sua opinião sobre tudo isto:

"stare into the lion's eyes
and if you taste the candy
you'll get to the surprise"


Fomos conhecer Samantha a proposito desta mesma situação, questionando-a sobre os acontecimentos de foro pessoal nos ultimos tempos:

"My sister's husband has been sexually harrassing me for 8years, and sometimes it was right in front of her face. So when I got it on tape and showed her, she came up with some stuff, that I "asked" for it and that I wasn't a jehovah's witness, and that until I made some serious efforts to be one, that we weren't sisters and she wouldn't talk to me. Before that, I didn't have a place to live, and she refused to let me move in with her unless I became a jehovah's witness, heart and soul, bible study, meetings, everything. My other option was the street. In addition to that, she charged me an enormous amount of rent and controlled my every move when I lived with her, and when I tried to talk to her about it, her answer was that if i didn't like it, I could get out. That's what xtianity gave me.

Your sister in Satan"


Curiosos sobre Willblood não pudemos deixa-lo de fora desta pesquisa:

"As long as you keep the darkness in your soul you will never be alone. Start listening to the demons that are trying to speak to you, trust me they are, you just have to learn how to listen. There have been times when my demons were my only friends and they showed me secrets and wonders that no one will ever understand."


Daqui o Jornal Reptiliano com o Tempo,
uma vez mais a rouba-lo orgulhosamente com noticias completamente irrelevantes.

Sunday, August 27, 2006

"... se tivesse que existir uma religião universal, ela não situaria-se no tempo ou no espaço, como o Deus a quem iria reverenciar e cujo sol brilharia sobre as flores de Krishna e de Cristo, sobre santos e pecadores, que ele não seria apenas dos Brâmanes ou Budistas, Cristãos ou Islâmicos, mas o de todos eles e ainda encontraria espaço para se expandir; que nessa catolicidade envolveria-os em seu infinito abraço sempre encontrando um lugar para cada ser humano, do mais primitivo, não interferindo em sua condição, ao mais evoluido, que se destaca pelas virtudes do seu espírito e do seu coração. Seria uma religião onde não haveria lugar para perseguições ou intolerâncias, que reconheceria a divindade em cada homem e mulher, e cujo objetivo, com todas as suas forças, seria auxiliar à humanidade a encontrar sua própria verdade, divina natureza."
Swami Vivekananda

Saturday, August 26, 2006

Pela luz do rio eu espero algo que, no espaço da alma, se encontra como um vazio, um vazio cheio de esperança, onde a saudade permanece. Este vazio é um continuo, uma corrente de eternidade familiar, é a minha habitação e o meu pesar, é o meu vagar e, o lugar do teu olhar. Os reflexos ali são como lagrimas silenciosas enquanto, num vulto escuro e frio, faço frente ao rio: é o rio de uma vida que parou, onde só eu permaneci, móvel e fulgoroso. As correntes do tempo deverão levar-me a conhecer todo o mundo, e eu estarei nenhures, mas na eternidade de uma coisa desconhecida dos homens que nunca ousaram morrer.

A MORTE DOS CABRÕES


I


Não existe vazio ou repetição, dissera a Voz. Não existe luz ou escuridão, repetiu o Sol. Não existe referência, ó amado: o ruído da voz do núbio. O Silencio enchia a casa. Existe uma fita que passa despercebida, por detrás de toda a vida; existe o filme desprovido de espectador e o espectador desprovido de filme. Existe o olho preso ao filme, e o filme conformado ao olho. Nada me interessa. Nada me interessa. Desmascarei os rostos patéticos que se escondiam por detrás da luz. Descobri a luz patética que se escondia por detrás dos rostos cicatrizados. A cicatriz traz o traço, o destino, o aborrecimento, o cansaço, entediamento. E um leão gosta de lambê-la, ó núbia, durante os períodos de lua forte. E ele gosta de ardê-la, e dependurar a escrava. E de tudo isto o que livra? Nada! Nada é a Palavra! Mas estás a sonhar um sonho repetido. Não há fonte de velhice como as rugas que surgem com o bebé, nem fonte de juventude como a criança que renasce no ancião. Na hora da sua morte não há razão, nem emoção, mas pura imensidão… LASHTAL FIAOF
LASHTAL FIAOF
LASHTAL FIAOF
LASHTAL FIAOF
LASHTAL FIAOF
LASHTAL FIAOF LASHTAL FIAOF
LASHTAL FIAOF LASHTAL FIAOF LASHTAL FIAOF
LASHTAL FIAOF
II
sometimes i wish upon a star and see how dead you are.
sometimes i wish upon a scar and see how far you are-
às vezes dou por mim no fim de uma rua, sonolenta, sonolenta como os dias amarelo-acinzentados em que esperava à porta da tua casa um sol maior talvez e uma erva mais verde celeste. talvez eu esperasse a tua flama importante, que ela me lambesse para eu te puder levar comigo para esse feixe de luz violeta e aquecer-te ali. Dizer-te ao ouvido: "os anjos existem". Atinges-me, vermelho a cor do sangue, e cair num bramido. "os anjos existem..." depois os trovões são mais calmos, são como o rimbombar da eternidade. encontro-te parada numa estrada vazia de som e luz, onde carros de cavalos passam por ti sem te ver, sem saber que és tu o farol dos seus olhos magnetizados, hipnotisados. São sempre como um circular lunar que se abate em feiches estelares. São os dragões a que tu apelas com os poros e as aves de fogo que se pavoneiam em teu redor. É o pica que te deixou passar quando perdeste a carteira. É a noite (madrugada) que cai, depois de uma valente bebedeira, e os druidas a interpertarem os céus alados como se fossem desenhos de um dedo numa superficie aquosa. E dizem, a tua sorte não vai mudar: o teu tumulo esta nas estrelas e o teu coração deitado ao profundo mar. Existem sereias à volta do meu coração, harpas e corais, e tu não és nenhuma delas porque te desfizeste num pó de areia, qualquer coisa a proposito de um deserto que vive depois da aboboda. Qualquer coisa sobre uma deusa languida que atira vertigem extasiante em punhados de branco vivo. Quase me esqueci de ti quando as naves plasma nos restabeleceram com bebidas translucidas e viagens de mil aspirantes, aspirantes ao de mais inomeavel. São três horas da manha, e eu pergunto, outra vez? O olho é agora alado. os lobisomens caminham com a agua que corre para os canos e que é escoada. não magoam a carne fragil. todos os animais tem agora o seu lugar na dança selvagem, Cerunnos coroou o monte e o céu desceu alegremente para banhar este povo que se afastou dos anjos e que, até, os esqueceu. No dia em que o homem se lembrar ele morrerá, e um povo de profetas será lançado no espaço de encontro a uma fraternidade de serpentes que vive no subconsciente do macaco espacial. Um Sol vermelho, que vive no negro escondido escaravelho. Um punhado de colunas douradas e azuis de encontro directamente ao céu. O firmamento repleto de nuvens rasteiras e finas, de fumos negros, fadas, lamparinas; duendes, monges, serpentinas. homens selectos de oculos e tectos e vagabundos de livro na mão. os cegos com a mão no peito e os visionários escondidos que espreitam sem verem a perigos. Acabou-se humanidade imortal, acabou-se, és um perpétuo mal. E, singular na constelação polar, um urso indomado, que jamais foi para domar.
Luz, LuZ, LUX
Luz, LuZ, LUX
Luz, LuZ, LUX
LVX
LVX
LVX
III
Dragons of lust fly into dust
Arrows of trust fall into dusk
Lilies so bright they leave nothing in sight
The skies will rain and this flowers drain
The mystic stain of heavens domain
Thus, also trees will grow amidst hot snow
And nest the light-night mythic crow
Daggers, daggers, smash the thieves,
Now in the dust Our Lady recieves:
The Mage is nothing, lest he decieves,
And lit heaven sought his own true hate,
Let naught, let naught be at his gate.
I snatch the serpent, soup, red wine;
And sap at the harlot hot grim grin.
I say, I say, dissolution divine,
Naught, naught at his crime.
Drink, drink, blood red wine,
Exhalt, exhalt, sin is fine.
Let thy sin be the one of death
And your death his own true breath;
Sink, sink, sink inside my breast;
Drink not overmuch, but dine with chance.
Dance, dance, dance, again in trance,
Thou art no one, but one perchance.
And give your body to the beasts
That you might let thy spirit eat them
In three feasts.
Let thy body to the serpents,
Let the serpents to the floor,
Let the floor into eternity
Let there light (,) then be no more
And all this lies should make a truth?
As a cloud all passeth by.
IV
Uma bola roda na cauda do olho de um felino, um observar nocturno fita-a de encontro ao movimento ritmico que trapasseia o seu amor pulsante, e, rodando, hipnotisante, parece encontrar um eixo intitulado de casa. Nós dizemos então: feliz é a nossa hipnotizada nobre raça.
No interior de um circulo circular que circula, bolas de fogo, lagos de secura, nós escondemos os restos mortais do hoje como amanhã e amanhã como ontem, adiante adiante, vamos lá que amanhã é outro dia igual ao mesmo dia igual ao que passou ao que vai ser. circulos em circulos, bailarinas em ciclos no nariz de um pinoquio qualquer cujo pecado é o futuro, obscuro: entitulemo-lo obscuro. Esperamos, quedamo-nos e caimos nas falésias do silencio de encontro a um mar rimbombante com a melodia laboriosa dos dias que se passam já no firmamento crepuscular: uma gata que não cessa de miar e, o gato para a apanhar; o sapo que chilreaia empoleirado e a ave que coacha nos nenufares; as estrelas como pontas de si mesmas, portais de fogo para fogo para fogo para fogo. Tudo é a luz mais bela.
Então era aquela coisa amorfa suspensa, de nome tu: amor grotesco! nem hoje nem amanha nem coisa alguma, um relimpse vislumbrado numa altura indiferenciada em que te via e depois já não te via; em que tu estavas e depois ondas de ti, a progagarem-se, e tu já não estavas, mas estavas. Inseriu-se uma variante no ponto universal: falha. eu falhei porque pedi e não recebi, eu falhei porque pedi e já nao me lembro do quê. Então eu esqueci-me que falhei e por isso deixei de falhar. Debaixo de um céu azul foi onde se fez conhecido um determinado olhar, aquele em que nos demos a conhecer, e o céu é a nossa mortalha em que nos enrolamos como merda e como luz cristalina de sois embrulhados em distantes rebuçados de licor. Uma variante de perda em que o perdão seria a balança da equação, as luzes morrem e tu? Os Mestres perdoaram, nesta ocasião, Satanás, por usarem as suas vestes.
Tempo? Tempo? De que forma? É o passaro de cores fugidias que trespassou a janela e os rios de uma chuva miudinha numa janela transparente, molhada com agua transparente, transparente. Não. Só uma vez a lágrima saiu da jugular e era negra, de seguida, varios relogios que se tinham preparado quando o mundo era parado, estalaram sem parar. A distância deixou a distancia e aproximou-se, distantes, porque os cabelos são frios e brancos; o sorriso calculista e os musculos a opressivos solavancos. O que é facto é que cedo chegou, por mais valia, o messias, e colou tudo num sol de mel bem quente, não sei praquê. Por causa da fabrica de sangue!
O sangue, terceira variante: o sangue em grandes quantidades provoca uma quantia de vitalidade produtiva equiparada ao uso antes inutilizado das espadas de fogo que os deuses já haviam construido e depositado nos abismos da terra.
Surguram então os grandes monarcas, para marcar uma época e uma época e época uma, por exemplo: a rainha morre, o rei morre, de seguida morre a rainha ou o rei a rainha ou o rei e o sangue é sempre uma linhagem que escorre. Nesse caso eu fechei os olhos e disse "não compreendi" antes de falecer. e o som de algo pastoso que se mastiga e o som de pó cosmico explicou-se a si mesmo na madeira húmida das arvores, depois das vozes caladas dos homens e dos ventos, das ruas e das estatuas e dos céus cinzentos, não percebi porque trabalhei, nem jamais o que ganhei; só no silêncio da morte da morte da morte a compreensão é consorte.
O clima fez-se acompanhar dos restantes companheiros, assim, por exemplo, o choroso salgueiro roubou os nutrientes aos seus vizinhos, com défice, os seus vizinhos não cresceram, o salgueiro ergueu-se muito acima dos mesmos e, os elementais do vento deliciaram-se com o seu tronco curvando-o com a força do Inverno de encontro ao solo. O salgueiro, procurando conforto e salvação, providenciou que as árvores vizinhas recebessem mais condições e crescecem em muro. Estas, empurrando as suas raízes para fora da terra, aniquilaram-na e observaram com regozijo quando tombou surdamente no solo durante a noite tempestiva.
Foi aqui que os anjos decidiram o mundo, eles desceram com robes de agua a serem oferecidos aos humanos e os humanos, dislumbrados, brincavam com os espelhos do tempo e da visão e do som elaborado das águas vestiveis, engolindo sempre tragos de luz própria, isto é, dos anjos, porque os homens são os anjos e os robes são a carne. Eles circundam-se de rosas aquosas e vislumbram o ondular circular até tudo parecer acabar, depois, oferecem-se sem forma ou movimento e sonham, percorrendo a vida nesta doçura estranha do jardium luxuriante de homens pálidos, invertidos, e de dentes brancos e agudos. Poderia o Homem esconder-se de si mesmo? E o seu olho é um fogo que destrói.
E esqueçamos não a lei do amor reprodutivo, dos mares verde apelativo do orgasmo, dos céus azuis avermelhados extasiados e zangados, dos bosques púrpura do sopro conjunto, dos astros translúcidos de um único mundo, das máscaras que já se põem em eclipses no baile do desejo pintado a fervor a fervor a fervor.
Depois do orgasmo, contra vontade, instalou-se um sono prolífero que a abalou, Á Mãe dos ossos e dos homens mortos e das gargulas que visitam sobre os relógios do tempo parado e circular; e, sonhando como o homem, sonhando entre sonho e sonho, imaginava-se morta e renascida e renascida morta e viva renascida e o filho governava a vida e a vida enquanto ela dormia. Do espírito santo de ambos a ave branca entre os mundos da ilha do não-adeus-ainda-nunca amor-eterno-eterno-existe-existe. Ilhas púrpura, escarlate púrpura, êxtase maternal de tudo o que é primordial! Ah, mas tu fixaste-me-amaste-me-antes-de-tudo-estou-no-firmamento-reflexo-reflexo-do-nosso-continuo-momento-amo-te-amo-te-tormento-fermento-ovos-superfluos.
Eu segurei o silencio na esperança de que este amor mantivesse os campos, as miragens campestres mas as arvores voltando-se contra a própria raça por motivos de luz e trevas, sol e agua, tombavam e tombavam enquanto eu mantinha o escarlate violeta do nosso amor protegido, ele avermelhou-se e destruiu o gato, o gato abriu-se e rasgou-se num som perfideo soltando um sangue de pérolas e acalentando várias moscas telepatas. Eu queria então dizer palavras, a risco de tudo. A risco de tudo… Mas não há nada aqui… agora o amor torna-se negro negro negro dourado de uma respiração divina e ele diz: de novo!
Rasgou-se me tudo de facto, eu era o gato e o ente hipnotisado e era a voz divina e amanhecer dourado. Rasgou-se-me tudo e eu ouvi de relance a voz do ódio do amigo e da dor do próximo, o amor dos amantes cristalizados de alegria e prazer, os grilos nos campos do lazer da quietude, as fabricas na lonjura, o silencio em amplitude, Kephri a empurrar o sol, a lua e o balançar do seu anzol, o ruido dos fogos infernais de uma cidade movimentada e, por fim, entre mundo e mundo e mundo e ruído de ruído e som e melodia, amor expansivo e entropia, a ilha a ilha a ilha, outra vez! E eu disse, de que temes de cair, ó homem? Não tens por onde cair, o céu de belas estrelas o céu de belo entardecer verde-amarelado está à tua volta em todo o lado em todo o lado é o mar o mar o mar sagrado e o homem passou a nadar em vez de andar, a amar em vez de ansiar. SHhhhhhhhhhh! Idiota, silencio que eu mostro-te o portal de fogo para fogo para fogo das estrelas, onde os sonhos dos homens/deuses desembocam, a doca onde todos os destinos se focam. Shhhh….
V
Três horas da noite. O mundo passa despercebido lá fora e os olhos selvagens dos civilizados fitam as mesmas paredes nulas à procura de insignias muito especiais que lhes possam revelar um fogo de cinza. Aqui, despercebido da população desgarrada de vida, e amante dos animais que que se escondem nas fendas da terra escura, vejo crescer-me uma pele singela, dorida e sensivel, e as garras de quem mais ama, porque tem uma fome infinita e uma satisfação que não cessa de se deleitar. Três da manhã, uma hora reversa. Três da manhã e sinto-me como se o Sol houvesse coroado a noite, porque o Olho me habita a carne como luz que queima. Recolhido dentro do antro mais escuro de mim, experimento a metamorfose desassossegada do gume da espada de gelo e luz. Lá fora os que vivem descarnados de vida, cambaleiam um dia a dia nos seus olhos cerrados e nas profundezas do seu inconsciente, amanhã despertarão e trabalharão a terra ainda com sangue que não lhes pertence. Com sangue que pertence a Maat ou ao predador cujo sacrificio indomado e o ódio nos dentes se equipara a um amor solto por entre rasgos e suspiros. O homem segue em bando uma loucura mais solitária e demente do que a do louco solitário. De noite, bem fundo nas suas casas, todos os outros são eremitas e o Olho revela delirantes segredos de sombras e fogo. Quem ousa aventurar-se e escapar-se quando o Sol está a Norte bailará com os fantasmagóricos fogos-fatuos de homens brancos como o sol e gelados como o abismo, reunido num bar com a congegração parasita mais proxima, vendendo a alma e bebendo-a em cada copo verdejante. Este, viverá mais uma noite qualquer para depois despertar de uma mais morte despercebida. Descarnados e leprosos de vida.
VI
S(e)u(a)n
Entre encostas de ouro as grutas que habitam os nossos corações podem ser partilhadas ao jeito de um mar solar. As flores e os nectares divinos percorrem-nos como caminhos, e nós vemo-los crescer de olhos cerrados e compenetrados com as coisas além do que concedeu o nosso nascimento, e num purpura muito peculiar acariciamos em azul as almas conjuntas. No Jardim do Sol as almas que geramos perpetuarão a barca solar num infinito laço de vida em espiral, trespassada por anciãos muito próprios que nos baptizam as mortes. Assim partimos e sem retorno as marés do Sol sublimam mil filhos do nosso amor, guardião de mistérios vespertinos. Viviamos meias-vidas, e nos teus cabelos de eternidade, de todas arvores amantes despidas, despertamos como quem desaparece e se une a tudo em prece. Por Amor, Lei e Vontade, ofereço à minha amada um coração alado, a Flor do Mundo Perfumado.
VII
É provavel que comece por um sonho. Organiza as tuas coisas, trabalha, e espera. :) espera. sonha, sonha, sonha... Depois de esperares muito, já não precisas de sofrer com o facto de que já nada espera por ti do outro lado, a espera em si tornou-se no necessário. E diz adeus, diz sempre adeus e espera, e sonha como se fosse um olá longinquo e distante presente na memória. Bebe o suficiente, um bom vinho, não demais não vá a noite parar e notar-se mais do que o normal. As noites e os dias são algo parado, havia um caminho nobre, percorrido por um coração aceso, dentro de um livro de fábulas em gavetas tapadas por outras gavetas. Pode bem começar por um sonho, um homem perder-se em ruas que conhece demasiado intimamente, como quando é feliz demais, impossivelmente feliz dentro de si mesmo no que almeja. Que importa? Já ninguem se lembra.
VIII
"Sorria, está a ser avaliado" dizia a tabuleta na qual se encontrava, inscrita, a impressão de uma comunicadora idiota a sorrir. E nós queriamos satisfazer o animal ligado às máquinas, na sua poltrona mecânica, e que nos supervisionava escutando os nossos intimos detalhes, infiltrando-se pelo nosso sistema nervoso. E nós queriamos satisfazer aquele ministro do Cristo mecânico e tudo o que ele representa, porque temos caudas de sagui e medo de perdê-las no caminho. Nós queremos comer, na mão, a vossa diarreia, e por isso submetemo-nos ao máximo gosto. Ligamo-nos às maquinas e escutamos, o primeiro passo é escutar o som eléctrico dos circuitos e metálico dos mecanismos; de seguida, deixamo-nos penetrar por diversos tubos e, durante aquele horario repetido, programamo-nos segundo a sua vontade e somos possuidos pelos varios impulsos da maquina. Quando voltamos, os nossos olhos são feitos de negro fixo.
IX
Se eu contar as estrelas esta noite, numeros indecifraveis ocorrerão em cada brilho, e eu serei a sua luz preplexa no olhar. As estrelas sugam-me ao céu e devolvem-me à Terra. Por mais que me agrilhoem as obrigações do animal humano, em cada espaço, a eternidade é uma certeza. O que eu conheço na eternidade, não é pronunciavel, mas, a força estelar faz-se sentir, por vezes, na gravidade entre dois olhares (quando um desconhecido parece ser o local da nossa orbita e ostentar o conforto de um lar à muito esperado). É assim que, por vezes, dois pequenos seres cheios de impulso reproduzem o céu na terra, que nos parece sempre, quando nos relacionamos entre nós, desordenada e fora de órbita. Quando isto acontece, é provavel que, dado os inumeros impulsos irracionais e inconscientes, as estrelas nos voltem a roubar para a abobada a sorte que foi nossa, criando espaços de eternidade nas nossas maleaveis almas pequenas. A vida prossegue, e continuamos a embater em diversas paredes labirinticas, mas o céu será tanto mais negro quanto mais brilhante quando a noite se apresenta.
X
No exterior chove rosa e dourado. Cá dentro uma serpente laranja brinca comigo aos olhares. Ao meu lado direito encontra-se um cubo branco e ao meu lado esquerdo uma esfera piramidal, negra. Atrás de mim, um anjo branco. Abaixo de mim, a sedutora feiticeira em negro purpura e acima, um Anel de Fogo e um Olho. No centro, um coração de seis raios e uma coluna luminosa. A casa é de cortinados violeta e as paredes são azuis e douradas, sendo que o fogo de Michael move-se por elas. - A Serpente disse: Existe um outro mundo, queres ver? Queres ver? - Então uma cabeça cheia de negro, cinzenta, como um cranio nu, dizia: "dead dead dead with that Christ in my head - Na camara lateral do peito existia, no lugar do coração, uma forca e uma cruz com pregos e ali inscrito: sad sad sad with heaven on my lap - E no lugar do seu falo um ovulo branco e uma cova oval. Ali: tomorrow as turn up dead - E nos seus pés haviam, em cada um, duas laminas de prata em V: Seth shall bring regret. E então três crianças envoltaram a figura suspensa como uma luz na escuridão e eram como candeias, uma branca, outra cinzenta, e outra dourada, e comporam-se em prece, ajoelhando-se, e uma cuspiu os dentes e a lingua no Supremo Nome; e da outra rolou o coração e transformou-se em vermes; e do outro sangravam os joelhos e formavam raizes para o corpo de luxuria que vive na terra. E então uma fenda na terra abriu-se dando vistas para um céu, e era o céu, com Lucifer e os seus anjos e um animal que bramia: He has God for his dog. E eu disse: este outro mundo é estranho, ó amada.
XI
Uma mulher de espinhos num mar de sangue. Um coração espremido em liquido preto de encontro ao vazio do baque devorado. Uma irritação que se aplaca na impaciencia de um ouvinte insólito e tão inutil como as palavras soltas. Um coração baixo à mercê das hienas, os irmãos que são senão traição quando vemos de dentes no chão; Uma sensual bela que desliza a cantar como uma fada impensavel em superficie aquosa e descasca a minha alma prazerosa em angustia ansiosa e certeira de que o vazio será mais amplo ao longo da valsa das flores que perdem as petalas e dos homens que murcham no desassossego de todas as coisas magnificas a que o visionario aspira de corda ao pescoço, de lamina ao peito de dedicado engenho, prometido empenho decepado como um palhaço do inferno devorado perder e perder e perder sem saber que somos nós que perdemos sentindo que somos eternos num despedaçar de ondas contra o cais. Sem lugar onde descansar as feridas brilho ensaguentado. E espero por coisa nenhuma, cheio de desejo inconcretizavel.

Através da névoa o lobo de chifres subiu as colinas de encontro a estrela polar.
Então, subindo, Um afigurou-se-lhe sem qualquer face.
"Aprende a viver sem rosto"

Aprendiz:
"Senti como se uma teia de aranha me cobrisse a pele, em determinada entrada, e penso sobre que sinal será este

Mestre:
"É um sinal de que és um lunático inutil"

Aprendiz:
"E para que voz me deverei então voltar? As estrelas tem-me sido verdadeiras; os gregos reconheciam as suas leis"

Mestre:
"As estrelas respondem mentiras, porque perguntas mentiras."

Aprendiz:
"E o amor? Eu morria por ele."

Mestre
"Mas morrer é abandonar a mentira, não arrastares-te a ela como o verme que nasceste e como o verme como morreras. Nem a Morte te quer. És um lunático inutil, deixado aos cães do profano. Tu não amas, se tu descobrisses o Amor, que é a Verdade, tu reconhecerias a maldade e a indiferença pura que existe nos orificios que procuras preencher. És uma criatura desprezivel, pois tudo o que poderás sentir algum dia é desprezivel. São nada senão os meus excrementos"

Aprendiz:
"Então que sentido tem isto?"

Mestre
"Absolutamente nenhum"

Aprendiz:
"E o que é suposto eu fazer?"

Mestre
"Absolutamente nada"

Aprendiz:
"E depois?"

Mestre:
"Não ha depois, bola de merda"

Aprendiz:
"Então eu deverei matar-te para sobreviver"

Mestre
"Mata-me, e eu deverei possuir-te. Em tudo isto és impotente."

E foi-lhe dada uma face branca, sem feições, apenas uma lagrima negra ao canto, como Pierrot, e ele cantou a seguinte canção:


Porque choras? Perguntou a gargula.

Algumas vozes, alguns rostos, alguns perfumes, são como trilhas para terras inefáveis.

Porque choras? Perguntou o vacuo de uma escuridão que envoltara a gargula.

Porque me ergo com a força de uma torre inderrubavel. Porque da minha voz sai uma torrente de sois vermelhos, porque a minha pele é negra como a de um núbio, e as minhas faces pálidas como a Lua.

Porque choras? Perguntou a feiticeira de neve em vestes vermelhas.

Choro porque sim. Porque a donzela é o castelo que todo o cavaleiro deve tomar, mas eu não me satisfaria até alcançar essa quintessencia feminina e guarda-la num cofre bem secreto protegido nos meus proprios ossos e enterrado na minha própria carne.

Porque choras? Perguntou a vegetação enegrecida, seca e despida, que envoltava a feiticeira, a gargula, e se banhava no vacuo da escuridão.

Porque algumas donzelas são como terras encantadas, desaparecem eternizando-se, só um verdadeiro Mago se possibilita de levantar a neblina do véu.


Porque te entristeces? Questionou a janela que dava para uma noite vazia.

Porque já ninguém está aqui para chorar, porque parti para onde nem os deuses me podem acompanhar. Porque sou a abominação que não pode existir, que não existe.

Silêncio, pronunciou-se o castelo vazio, de conquistado abandonado, nenhuma neblina o cobria, mas uma noite eterna, e uma escuridão silente habitava os seus dominios. Por debaixo das suas ruinas, o cadaver de um cavaleiro. Acima do castelo, escondida pela lonjura, uma estrela.













Para todo aquele que ler isto: saiba que em verdade o odeio do fundo das entranhas.


Amor é a Lei. Amor sob Vontade.


AHAHAHAHA

Monday, August 21, 2006

Liber Oz


"A Lei do Forte: Essa é nossa lei e a alegria do mundo." AL 2.21
"Faze o que queres há de ser o todo da Lei." AL 1.40
"Não tens direito fora fazer o que queres. Faze isto, e ninguém dirá não" AL 1.42-3
"Todo homem e toda mulher é uma estrela." AL 1.3


NÃO HÁ DEUS ALÉM DO HOMEM.


1. O homem tem o direito de viver pela sua própria lei

de viver da maneira que ele quiser:
de trabalhar como ele quiser:
de brincar como ele quiser:
de descansar como ele quiser:
de morrer quando e como ele quiser.


2. O homem tem o direito de comer o que ele quiser:

de beber o que ele quiser:
de se abrigar onde quiser:
de se mover como queira na face da terra.


3. O homem tem o direito de pensar o que ele quiser:

de falar o que ele quiser:
de escrever o que ele quiser:
de desenhar, pintar esculpir, gravar, moldar, construir como ele quiser:
de vestir-se como quiser.


4. O homem tem o direito de amar como ele quiser:

"pegai vosso quinhão e vontade de amor como
vós quiserdes, quando, onde e com quem quiserdes!" AL 1.51


5. O homem tem o direito de matar aqueles que possam frustrar esses direitos.

" os escravos servirão." AL 2.58
" Amor é a lei, amor sob vontade." AL 1.57

Tradução de Eduardo Pinheiro


Aleister Crowley


"O escocês Adam Smith (1723-1790) expôs a teoria de que os individuos poderiam estruturar a sua vida económica e moral sem se restringirem às intenções do Estado, e pelo contrário, de que as nações seriam tanto mais fortes e prósperas quanto mais permitissem que os individuos pudessem viver de acordo com a sua própria iniciativa."

"o conceito basico da liberdade foi criado durante a Idade Antiga na Grecia, na Idade Média as cidades italianas revoltaram-se contra os Estados Pontifícios papais debaixo da bandeira da "liberdade"

"A resistência holandesa ao opressivo catolicismo espanhol é frequentemente apontada como outro exemplo; apesar da recusa em conceder liberdade de culto aos católicos, é usualmente considerado uma luta predecessora dos valores liberais."

"O Liberalismo pode encontrar algumas de suas raízes no humanismo que se iniciou com a contestação da autoridade das igrejas oficiais durante a Renascença"


"O liberalismo defende uma sociedade caracterizada pela livre iniciativa"



O ocultismo dedica-se à transformação da psique do praticante, e da psique do mundo. Do mirco e do macrocosmo.

Sunday, August 20, 2006

Então eu escolhi uma costa onde o mar é purpura violeta, a reflexos prateados; onde a lua brilha limpida e de prata, e a areia é como uma eternidade suave onde nos enterramos levemente. E lá, estava a alma mais bela que conheci, o seu nome era Beth e ela a Sacerdotiza Escarlate. E chorava lagrimas lazuli. Ela destapava os olhos que contem todo o paraiso, e por detrás deles a escuridão dizia: "este mundo não é para mim" Eu mergulhei no mar que pendia por debaixo das saias de vinho do seu véu e numa canção de baleia fui guiado ao seu coração, e a sua voz, para além de tudo o que se conceba, dizia: "este mundo não é para ti".

Saturday, August 19, 2006

Um espelho no interior do homem
Uma entrada intitulada de mentira
uma saida chamada de veneno
um beijo redentor e o principe da dor
em paredes de mel, quebradas
por dentro da pele a tempestade
no trovão a serpente sibilante
enrola-se a volta do nosso semblante
e os nossos rostos como silhuetas nocturnas
em céu aberto, em amor descascam os corações
por dentro do pulsar a tempestade
o sentir do toque, o condenar do retoque
e tudo é tempestade de novo
as correntes dos nossos braços como nervos
como laços, prazerosos de mudança
adaptando-se em primordial dança
e morrendo constantemente
ninguém nos ultrapassa em vida
agora sem pele, somos lágrimas doçantes
o medo desaparece, e de todas as vezes
nascemos dentro de nós,
dentro um do outro, corro, corro
sou o trovão, eu te percorro
e não me importo quando a cabeça rolada
desaparece na escuridão de mais uma albina madrugada
é só mais um toque, amor,
mais uma raiz, mais uma flor,
árvore conjunta, fruto de licor
nutrido no teu seio, pintado à minha cor

Friday, August 18, 2006


"Darkness, Black Night, Silent Sea. All that I was is now dead."
(...)
"And in my rapture I finally see: I Am where I had began"

Wednesday, August 16, 2006






1. E caminhando no deserto, ele encontrou uma porta feita de areia, e ele caiu.
2. E, caindo, bateu com a cabeça numa pedra. Mas esta pedra era a mais bela das pedras. E Porta de Areia disse-lhe, “Eu sou o Defensor dos Mortos, e esta pedra será tua se morreres”
3. E ele viu uma sábia mulher, e esta mulher tinha uma filha vivassa, que se postou ao lado de Satã, e Satã soltava uma música, guiada por muitos ministros.
4. E então ele olhou para uma planície, mas não viu a planície, porém um Deus, e este Deus animava a planicie. E deste modo foi-lhe revelado o Segredo da Estrela da Manhã.
5. E Porta de Areia disse: “Eu sou expressão do Rei do Fogo Secreto, eu Agathodaimon, o elemental altíssimo, e para me teres terás de arder até seres cinza”
6. E foi-lhe mostrado um homem louco, despido de razão, de motivos, e de emoções, um homem que reerguia os deuses.
7. E a este homem fazia-se um funeral, que constituía de um festim entre os mortos e os vivos, em que os participantes se untavam, comiam, bebiam e tocavam música.
8. E Porta de Areia disse: “não te foques, observa…”
9. E ele viu o banquete passar-se entre deuses, e que El se sentava sobre a embriaguez, e que percorria o Mundo Profundo, e seguia-o a vergonha e o pó de tudo o que foi destruído e o vento de tudo o que destrói e a lama.
10. E no centro do remoinho interagia um povo, e o Rei bebeu o Deus, abençoava a mercadoria e o alimento, e os instrumentos musicais.
11. E com o coração de deus no seu estômago, moveu-se para um templo construído à mão, tocando música por via de instrumentos concedidos da mão dos filhos de Caim.
12. E, inspirado pelo diabo, cedendo a sua alma à arte, golpeou os corações dos homens.
13. E os homens, que confiavam na palavra, deleitaram-se neste encanto, e não mais havia a palavra, mas o espírito traduzia-se em embriaguez e festividade.
14. As mulheres foram exaltadas como a verdade suprema, depois o vinho, então a música.
15. E os profetas moveram-se para o templo oferecendo-se como prostitutas.
16. E Porta de Areia disse: “O que te mostro é da alma e do corpo, o que te mostro é segredo, e tu, como eu, deverás guardar. ‘Se todos os demónios do mundo estivessem visíveis ao olho nu, a realidade seria intolerável. ‘ Pois a via da Vontade desviada da via da Realidade é insanidade. As almas que se perderam, neste deserto, tem duas escolhas, Compreender, ou não Compreender. Mas tu, que és amaldiçoado, apenas tens a escolha de as beber no Graal.”
17. E de novo fui tomado, e fui tomado ao Pai da Verdade a ver os espíritos da perversidade, e o pai disse: “Não contra a carne, nem contra o sangue”; e o Deus dos Cegos, cego de poder, disse: “Eu sou a única verdade” e foi apelidado de mentira.
18. Então aquela senhora que era sábia misturou Samael no Caos e no Abismo materno, e criou os mundos segundo o seu poder.
19. E ele viu que as almas invejaram a imagem, mas que o espírito as afastava; e criaram uma mulher de faces animalescas, e então selaram-na na forma de um homem. Todavia, o homem não se erguia senão por comando do espírito.
20. E o espírito desceu e ergueu o homem, e levou a si todos os espiritos animais, e a Vontade corroeu as almas e as almas instigaram o homem com a proibição, para que comessem de todas as árvores com conhecimento.
21. E com isto veio a ignorância, eles arrancaram a mulher no homem e o homem tornou-se num deles. E ele reconheceu nela aquela que era filha da mulher sábia, a senhora viva. E as almas invejaram-no.
22. E perseguiram-na e condenaram-se perante a sua imagem e o fruto que ali introduziam. Porque ela se tornava numa árvore que ria da cegueira, e porque ela…
23. Porta de Areia disse: “Mas tu, que és amaldiçoado, inevitavelmente danças com a Serpente e te tornas Divino”
24. E a Serpente, porque a mulher sábia, ensinou o mistério da morte, e então eles souberam-se cegos.
25. Porta de Areia respondeu: “Mas tu conhecerás a Criação da Mente Una; e que a luz existe mesmo sem matéria; e que masculino e femenino, singular e plural; e que o Druida, o Alquimista e o Sufi.”
26. E eu vi Dionísio, e Bacantes, e orgias e comer de carne crua, e corpos coroados de serpentes, e Hevia em vários lábios.
27. E as almas, impotentes, amaldiçoaram o homem, a mulher e a serpente - até à vingança do homem todo-poderoso - distraindo-os do espirito.
28. E um outro que descenceu do homem e da mulher, veio a despertar a vingança, por via do sangue do seu sangue, e a sua vingança chegou até ao lugar do abismo.
29. Porta de Areia falou novamente: “Designio, Força, Matéria; uma só teia com vida própria, Inerte, ou Expansiva, e tu como enganarás a maré?”
30. E os filhos deste homem todos aprenderam a música, e a manipulação, e que os sagrados adorassem a carne, mas a cegueira matou-o também.
31. E as almas quiseram a morte de toda a carne; mas aquela que era filha do Espírito obliterou a presença das almas, e assim foi ela ensinada sobre a sua origem; por um anjo do deserto, vindo de uma estrela fixa, um anjo cuja voz era de sagacidade e a consciência de compreensão;
32. E ele ensinou que o homem era superior a todas as autoridades, porque em si se ligava à raiz da verdade; e eu vi coisas infinitas, e depois coisas celestes, e depois um mundo e uma besta de androginia, e nisto uma sombra, e a voz daquele que foi cego.
33. Mas Porta de Areia perguntou-me: “E rejeitaras tu aquele e o outro extremo, para possuir, na sua viagem por todos os centros, tudo num só centro? E rejeitarás tu aqueles que falam sobre os teus ombros, para a consciência de que os ombros são uma só coluna?”
34. E eu vi uma serpente montar a mulher viva, e eu vi que a injectava com determinado pólen, e este era como veneno para todas as nações, que temeram Israel. E este era como Cain, e de Cain os filhos de Deus.
35. Porque vi o Serafim de Doze Asas enamorar-se da astúcia e da malicia, por amor do espírito à criação. E vi-o amar o camelo e a serpente.
36. Então a Areia da Porta vociferou: “Mas tu és o peregrino, o estudante, o vigilante de todas as torres, o peregrino do deserto, o cavaleiro da espada, do bastão e da taça, tu és, à meia-noite, o peregrino do céu sem estrelas, e o triplo Mestre; e sou de facto eu que te adoro!”
37. E então o Príncipe de Doze Asas cantou hinos de Sabedoria e Vida, e ele governou acima do Abismo e de todas as Forças por via de Sophia, a mulher sábia. A sua cara tornou-se como aquela de uma besta quádrupla, tornando-se no Rei.
38. E Areia de Porta disse: “E o sangue real passou da Estrela da Manhã para a Prostituta, e o sangue dos Papas deverá ela beber em fornicação”
39. E Porta de Areia disse-me: “O monstro não é aquele sem moral, neutro, cheio de clareza, mas todos os monstros são abortos da moral”
40. Então vi a Prostituta, pendurava-se, como um animal, no salgueiro, e nela haviam asas, e em seu redor mochos e serpentes. E estava nua, com os seus seios realçados, e as suas mãos a rasgarem os céus.
41. E ela estava em todas as bestas, possuía o cabelo em chamas, e da sua lingua afiada saíam palavras suaves, a sua pele tornara-se escarlate e com os seus 39 ornamentos atraiu o homem ao caminho do vinho e da fornicação.
42. E ela tornou-se no rei com a sua harpa, após 7 prisões, um rei para sete templos de prostituição sagrada e de sete liberdades.
43. Assim ela cantava belas canções em adoração aos ídolos; e os homens construíram cavalos dos seus instrumentos, cheios de lascívia, perderam senhor e obrigação. E foram amados por Deus o Príncipe que lhes disse: “Vós sois deuses, todos vós, pois são filhos herdeiros do Altíssimo”
44. E foram amados por Deus e transportados com aquela grande babilónia para um inferno de doçura.
45. E Porta de Areia disse, como o velho Sufi, “Nada é bom ou mau para Deus, e nós somos como Deus. Dissolver-te-ias tu na Verdadeira Vontade? Ou na Amante? Ou na Misericórdia? Ou na Luz? Mas nenhuma, pois eu sou um espelho! E deverei agora retornar à Amada em Silêncio…”
46. Foi então que vi o Homem da Verdade, de uma geração indomada, descer do Espírito, ungindo os homens de vida eterna. E todos os homens aniquilaram a própria morte, subindo como espirais com pernas à luz imperecível.
47. E todos os sons se tornaram como um…




And she began to speak with the words of Life,
and she remained in the presence of the Exalted One,
possessing that which she had received before the world came into being.
She has the great mind of the Invisible One,
and she gives glory to her Father,
and she dwells within those who dwell within the Pleroma,
and she beholds the Pleroma."
- The Thought of Norea

Tuesday, August 15, 2006


To set(h,) the world on fire
To watch you all dance with the flames
To curse all who love
To love all who curse
To hate more than I can bear
and celebrate in love so fair
To kill as much as one lives
and to live as much as one kills
to die daily and to live forever
to end in ashes and drown in tears
to laugh at it and burn even farther
to sing a song of love
which hurts the world to death

to turn our feelings to the stars
and lead them all to fall
to turn our feelings away
from all ignorance,
and eat the sheeps inside.

To praise the beast and that
that doesn't exist:
to mourn the dead among the living
and celebrate the living among the dead

I want to see you burn
to live in your veins
to tear you apart
and build you anew
I want a nation of vampires
in a blood-like dew
I want the swan of all empires
to disappear among the clouds
and live again the free life

But I have nothing left
save Shaitan, and to watch you all
burn down.
When the last one of you dies,
then can I die!
And when the last one of you lives
then can I live.

I am the anti-matter,
and you my love,
the one I shatter
to introduce sweet fires
among the ether.



I push my fingers to the bone
to crack them, search the stone;
I am all you intend
in it's return, the words to choke
the heart to abandon;
I am the clipping finger
who hides the sun;
the tongue of green seduction
the throat of white blindness;
the claws, the one who can't go back;
the eye inwards who fucks the eye outwards,
the breathing counsciousness
the empty chest in your reflection
the anti-sex in all erection
the milky breats of a fat beast
the serpent of fire among putrid heat
the gate to welcome the One
Cobra legged, sun in hand,
hawk headed, to cut,
to blind, to trap, to see,
to be, to be, to be.












I'm so exhausted,
that I will devour.

Thursday, August 10, 2006

Jornal Reptiliano



O Jornal Reptiliano saiu na sexta-feira treze e decidiu entrevistar algumas das pessoas em PÂNico, para tal, camuflamos as nossas escamas, não fosse o Mistério em nossos olhos desintegrar, por via do terror, os nossos caros estudados.




A Vitima de Vampiros

Porque pensa que está a ser vampirizado?

”Porque sou imundo, e eles a limpa água do dilúvio chamado êxtase, quando não me restar pingo de sangue profano, eu deverei engoli-los a todos.”





Aquele que viu um Lobisomem

“O homem corria como um animal, livre, possante, em plena posse de todos os seus sentidos. A visão da sua liberdade impressionou-nos a todos. Cedo o aprisionamos no hospital psiquiátrico da zona.”





Aquele que viu o Diabo a Fornicar com as Bruxas

“Tudo o que posso afirmar é que não fui educado para o que vi, deste modo fechei-me em casa, jejuei e sofri de penitência, mas penso que jamais me perdoarei por ter olhado. É como se uma marca tivesse sido imposta sobre mim, como se me houvesse tornado num sujo foragido dos limites que Deus me impôs.”



Aquele que viu o Diabo a Jogar

“Ele estava a jogar com o numero 13, e 13, e 13, e de cada vez apostava a picada de um escorpião. E os seus olhos cada vez mais se tornavam escarlate. Mas quando o aracnídeo me atingiu, tornei-me fraco e vi-me obrigado a padecer de cuidados. Apercebi-me, mais tarde, por reflexão, que o seu segredo consistia de uma pequena mulher da cor do céu, e que possuía as estrelas inscritas no seu corpo celeste. Eu continuo sem perceber a que abominação presenciei, sendo que só me resta desejar a extinção da razão, para alívio da minha insanidade.”



Aquele que Presenciou um Assassínio à Lua Cheia

“A mulher escapara da sua casa à noite, e o seu esposo, desobedecendo à crença, seguiu-a, insistindo no seu retorno. Espirrando sangue menstrual pelas pernas, e verdadeiramente possessa pelo demónio, a sua foice extraiu a cabeça do marido. Então ofereceu a cabeça a Ishtar, e criou um filho da união dos sangues.”


Aquele Grande que Escravizou a Humanidade

E eu vi que, chegando o dia da morte, o homem não deveria trabalhar, não fosse modificar-se e voltar a comer do fruto proibido. Assim sendo enjaulei-os em si mesmos. E ao Pôr do Sol presenciei a mil preces, provindas das florestas, das sinagogas onde tomava lugar a união das bruxas, e dos locais dos judeus, e eu ofereci a todos estes a desejada chama do inferno, e eis que os transformei em gatos, mas os meus permanecerão a salvo, na ignorância”



Aquele que viu Sabácio e o Inebriante Trigo e a Inebriante Cevada

“Vestidos de pele, gritavam como cabrestos, e todos eles seguravam o seu pénis, e havia uma nua virgem onde se entornava Trigo e Cevada, e eles comeram da sua barriga, e eles penetraram pela sua virgindade, e eu rompi a pele e vi-me, como a eles, como uma estrela em orbita envolta de Gaia, atraída pelo ajuntamento da carne de todos os irmãos. E éramos como um e nenhum… Gaia ardia até ao seu fundo lunar, só consumido por um Cão muito especial, quando um raio caiu sobre o Bode e todos desapareceram… Eu permaneci adormecido, mas eles encarnaram! E eu, bêbado, dilacerarei os animais na minha fúria, e eu, ébrio, arderei até à última igreja que não seja o homem como o Universo, isto até me libertar.”



Àquele que Realizou um pacto com o Demónio

“Então eu desenhei um círculo, e o meu bastão dependia só desse círculo. E os Arcanjos do Senhor surgiram para me alertar, pois, diziam, eu realizava o pacto demoníaco, e eles explicaram que eu não mais seria salvo da morte. Mas eu ri-me, pela glória deste momento, e depois do décimo primeiro aviso, o meu olhar devastou o mundo, eu lancei o encantamento, e eu devorei os recém-nascidos. Então um senhor cujas pernas eram duas serpentes saudou-me. Então eu untei o meu corpo, e voei no meu bastão seguindo o Capricórnio pelas suas zonas montanhosas até ao portão do céu.”


Os vastos olhos dos nossos jornalistas ocultaram estas tristes almas para sempre dos injuriantes olhares do rebanho.

Tuesday, August 08, 2006




"YES I KNOW JUST HOW UGLY YOU CAN BE"
Ela diz que o mundo não a merece,
e por isso faz-se confundir entre a escumalha
e os zumbis que comem carne podre,
e vivem ao sabor de...
Assim, para que ela não mereça o mundo,
para que renasça como algo puramente imundo.
Ela olha os diamantes de lado,
e o seu anjo guardião,
gostava de vê-lo decapitado,
por ama-lo, sim,
por ama-lo.
Um Rei terá o direito de se transformar,
por inteiro, num escravo?
Para que então os seus irmãos o oprimam
ou o aniquilem como uma doença?

Tuesday, August 01, 2006



Sell your soul for freedom.

The Spirit of the Free!

muahahahah

So when will we finally achieve what we always had?





The Greatest Business
Sell Thy soul for Freedom!
For Thy Soul is Freedom.
Ass: Algo(g)