As Mulheres:
Estar deitado ao lado de uma, acariciar-lhe as formas com mãos derretidas de paixão, e esculpi-las como agua fervente, despertando os vários fogos da luxuria sagrada e colorida, enquanto permanecem receptivas, pacientes, toda em chispas numa sabdoria secreta.
Voltar com uma para casa, depois do festejo, quando sabem que tem um homem na mão, sentam-se, como felinos, e sem mais gestos ou palavras, observam; enquanto estão sentadas conhecem o seu poder sedutivo, soltam toda a segurança da sua personalidade, e é só nestas ocasiões que um homem vê os deuses na carne.
Estar deitado ao lado de uma, ser enrolado a movimentos ondulatorios, como se numa teia de aranha, e picadas que despertam todos os mais sensiveis pontos vibratórios, inundando-nos e fazendo-nos inundar de luz; abandonar-mo-nos, deixarmo-nos morrer, para ser luz... luz, dentro da escuridão húmida do seu ventre.
A bem aventurança das pernas suaves que abrem para acolher, que lembram o seio e o colo oferecido ao bebé sequioso, que fazem viajar ao quente derretido centro da terra, e a incandescência do metal na pele e na percepção. Que fazem unir-se a todas as coisas selvagens e naturais, que caminham na e dão vida à terra, e tudo isto numa só mulher.
As estrelas, que se colam ao nosso peito no sabor orgásmico, cabem todas nos seus olhos,
no seu sangue.
3 Comments:
gostei... como mulher gostei do que li..
mas fez-me rir este teu post..
é um envenenamento profundo :)
"Tua poção..
Teu veneno..
Veneno doentio..
Oh! Mulher de todas as virtudes..
Oh! Mulher de todas as desgraças
(...)
Tua vulva..
Em teu olhar serpenteaste..
Corpo viciante.. "
Artemisianna
gostei caro amigo
Belo comentário, com a tua sacra escrita, por vezes tão visceral.
Aproveito para espalhar publicidade a esta Artemisa, http://www.fotolog.com/artemisianna
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