Saturday, October 07, 2006

Fecho o olhar.
Crio sombras.
Envolvo-me nelas.
A saliva de Nuit:
Cthulo.

A sorte nenhuma
dentro de um trilho
de multiuniversos.

E de novo o fogo,
o fogo de Mephistopheles.
A cinza jogada
jogada como dados.

A luz do luar
num aviso de ultima vez
despedida cortês
que gera a consciência
na virtude de um coração
despenhado (resgatado).

Um pedaço de tecto (abismo)
que rola encosta abaixo
(certeiro ao céu)
os gigantes do caos
que se sentam no banquete
do sabbat do nunca
redentor de toda
e toda, a escravatura.

Três ossos de vaca
e um colar de olhos,
para o oraculo misterioso
da nossa quadrupla inexistencia.

Sentei-me, também eu
com os demónios do tempo
e o seu enxofre era,
desta vez, azu(l).

Escancarei o crâneo
e deixei escapar do tumulo (cabeça)
uma caixa de pandora
na forma mui habil
de uma sonora gargalhada.

O que é isto afinal?!
O Cão roubou a minha morte!

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